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domingo, 19 de julho de 2009

Pescando na Rede - Folhaonline


19/07/2009 - 09h08

Cineasta Ivan Cardoso abre baú com imagens de Raul Seixas



MARCUS PRETO da Folha de S.Paulo


Se tudo tivesse acontecido conforme o planejado, seria Raul Seixas --e não Leo Jaime, como foi-- o protagonista do filme "As Sete Vampiras" (1986), maior sucesso de público do cineasta Ivan Cardoso, 56.
Desde 1977, quando se conheceram nos corredores da então recém-inaugurada Warner, Ivan tem o que chama de "fixação" por Raul. Na ocasião, ambos estavam contratados pela gravadora --um para fotografar as capas dos LPs (veja quadro), outro como uma das principais estrelas do cast.


Ficaram amigos. E é dessa relação que vêm agora as 30 fotos da exposição "O Prisioneiro do Rock", programada para estrear em 21 de agosto --aniversário de 20 anos de morte de Raul--, no Museu AfroBrasil.
Nenhuma dessas fotos, vale avisar, é resultado de uma sessão oficial da gravadora, tampouco virou capa de álbuns do artista. Todas foram feitas em sessões fotográficas informais, regadas a álcool e loucura.


"Tive ali um passaporte qualquer com ele, porque era estranho um cara se deixar fotografar daquela maneira", diz Ivan, referindo-se principalmente às fotos feitas no Parque da Chacrinha, em Copacabana, nas quais Raul vestia só uma cueca.
Segundo a memória do fotógrafo, Raul levou bebida, um cachorro e uma boa quantidade de roupas. "Entre uma troca e outra, ficou só de cueca e eu tirei as fotos. Ele achou a maior graça. Tanto que, quando voltamos para o apartamento dele, repetiu o striptease."


Raul gostava de posar para fotos, principalmente se pudesse encarnar, com todas as caras e bocas imagináveis, o personagem-clichê do astro do rock. Foi por isso que, quando começou a trabalhar no roteiro do longa "As Sete Vampiras", Ivan escreveu um papel nesses moldes especialmente para o cantor interpretar.


"Quando fiz o convite, Raul ficou eufórico. Era sua chance de se tornar o que sempre sonhou ser: um ator de cinema", lembra o diretor. "Mas, quando voltamos a falar do assunto, a conversa não rolou. Ele estava numa fase pesada com as drogas, faltava aos shows, não conseguia assumir nenhum compromisso. Logo senti que as filmagens virariam um pesadelo."Sorte de Leo Jaime.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Coisas do mundão besta de meu Deus


10/01/2009 - 18h26


Lagosta de "140 anos" é libertada nos Estados Unidos


Uma lagosta cuja idade foi estimada em 140 anos foi retirada de seu aquário em um restaurante de frutos do mar em Nova York e seria solta no mar da costa de Maine, onde a pesca de lagosta é proibida.
George, a lagosta gigante, pesa cerca de 9 kg e teria sido pescada apenas duas semanas atrás, e comprada pelo restaurante City Crab and Seafood por US$ 100 (cerca de R$ 229,50).

A lagosta ficava no aquário do restaurante, onde foi adotada como mascote e era fotografada constantemente com os clientes.
Mas o grupo de defesa dos direitos dos animais Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) organizou uma campanha pedindo a libertação da lagosta, para que fosse devolvida ao oceano.
George teria sido originalmente pescada em águas canadenses. Sua idade foi estimada a partir de seu peso.
O restaurante afirma que nunca teve a intenção de servir a lagosta, e que ela seria usada apenas para atrair a atenção dos clientes.
Ingrid Newkirk, do Peta, elogiou a decisão do restaurante.
"Nós aplaudimos os donos do City Crab and Seafood por sua decisão compassiva em permitir que este nobre ancião viva seus últimos dias em paz e liberdade."
"Esperamos que seu gesto gentil sirva como exemplo de que esses intrigantes animais não merecem ser confinados em pequenos aquários, ou fervidos vivos."

domingo, 4 de janeiro de 2009

InTeRnEt@Ndo - Folha Online


04/01/2009 - 15h25


Desenhos de Popeye agora são de domínio público na Europa

da Folha Online

Setenta anos após a morte de seu criador, Elzie Segar, os desenhos do marinheiro Popeye se tornaram de domínio público na Europa. A informação é do jornal britânico "The London Times".

De acordo com a reportagem, os desenhos do personagem perderam seus direitos autorais a partir do primeiro dia de 2009, e agora podem ser usados por qualquer pessoa sem que seja necessário o pagamento de alguma taxa ou autorização prévia.
A reportagem ainda explica que, embora a Europa proteja os direitos de uma obra durante 70 anos após a morte de seu criador, a política norte-americana é diferente e, por lá, os desenhos de Popeye estarão protegidos até 2024.

O marinheiro Popeye apareceu em diversas histórias em quadrinhos, desenhos animados, jogos, filmes e propagandas desde que foi criado, em 1929, e gerou cerca de US$2,2 bilhões (cerca de R$ 5 bilhões) em vendas anuais.

"Popeye é um dos primeiros desenhos famosos do século 20 a perder seus direitos autorais", disse Mark Owen, um especialista em propriedade intelectual, ao jornal.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

InTeRnEt@NdO - Folha Online


12/12/2008 - 08h44


Globo relança "Escolinha" em DVD; Band estréia sua própria
FERNANDA EZABELLA colaboração para a Folha de S.Paulo


Como diria o simpático, porém muquirana, judeu Samuel Blaustein, "fazemos qualquer negócio". É nesse espírito saudoso, porém pouco generoso, que chega o lançamento do DVD "Escolinha do Professor Raimundo", programa da TV Globo criado por Chico Anysio, exibido diariamente, sem interrupção, por cinco anos.

Apesar da longevidade, o DVD tem apenas episódios do ano de estréia, 1990, num disco de três horas. No único extra, está uma aula de 1991, na qual os alunos levaram os pais.
O formato da escolinha foi criado pelo humorista em 1952 para uma rádio. Na mesma década, migrou para TV e passou por algumas modificações até virar programa solo da Globo.
Inspirou outras genéricas, como a "Escolinha do Barulho", na Record, e "Escolinha do Golias", no SBT. Agora, a Band lança na segunda "Uma Escolinha Muito Louca", liderada por Sidney Magal. O programa será de segunda a sexta, às 20h15.

"O humor da "Escolinha" é popular, não tem a acidez do CQC, a proposta é outra, mas buscamos a inovação e o frescor com personagens novos", diz Elisabetta Zenatti, diretora de programação da Band. Entre os novos alunos, estão alguns clichês de São Paulo, como o oriental da rua 25 de Março, o típico motoboy e a operadora de telemarketing. Tem também um funkeiro e uma passista mulata.

No programa original, Chico Anysio misturava jovens comediantes, como Claudia Jimenez e Sérgio Mallandro, com veteranos do humor, como Costinha (1923-1995) e Grande Otelo (1915-1993). Ficou famoso pelos bordões, como o citado acima, do ator Marcos Plonka.

No especial de 1991 no DVD, estão Renato Aragão, como pai de Baltazar da Rocha (Walter D'Ávila, 1913-1996) e Mario Lago (1911-2002), pai de Rolando Lero (Rogério Cardoso, 1937-2003). No restante do disco, são duas horas de aulas, sem nenhum intervalo, uma grudada na outra. Como diria Seu Boneco (Lug Paula): "Ei chefia, que horas é a merenda?".


ESCOLINHA DO PROFESSOR RAIMUNDO
Quanto: R$ 32, em média
Distribuidora: Globo Marcas
Classificação: não recomendado a menores de 10 anos


quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

InTeRnEt@nDo - Contigo!



CIDADANIA
Juliana Alves em defesa das crianças


Juliana Alves é a estrela da primeira campanha de mobilização realizada pela ONG internacional Plan no Brasil.
Um dos maiores objetivos é conscientizar os adultos, para que os direitos das crianças brasileiras sejam respeitados.

No Rio de janeiro, a atriz participou como voluntária na sessão de fotos e na gravação do filme publicitário que divulga o trabalho da organização, que existe há mais de 70 anos e atende a mais de 75 mil crianças e adolescentes em cerca de 60 países, com projetos nas áreas de educação, saúde, promoção de direitos, participação comunitária e segurança alimentar e nutricional.


PARA SABER MAIS SOBRE JULIANA ALVES http://pt.wikipedia.org/wiki/Juliana_Alves

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Pesc@ndo da Rede - Folha Online


CAIXA DE DVDs TRAZ
11 HORAS DE
TRAPALHÕES NA TV

01/12/2008 - 10h09


IVAN FINOTTI da Folha de S.Paulo

Após acertar o lançamento de toda sua obra cinematográfica em DVDs (a Europa Filmes já lançou uma dúzia de títulos, de um total de 39), chegou a hora de Renato Aragão reunir os melhores momentos do programa de TV de seu grupo. E haja piada. "Os Trapalhões" tem três discos com nada menos que 11 horas e 18 minutos das trapalhadas de Didi, Dedé, Mussum e Zacarias.
A caixa traz esquetes exibidos em quinze anos, entre 1977 e 1992. É o auge do grupo, que começa com a ida para a Globo -após passar pela Excelsior, Tupi e Record- e termina com a morte de Zacarias (1990) e Mussum (1994).
Vistas hoje, algumas dessas piadas espantam pelo tom politicamente incorreto. Em um quadro, o matuto Didi diz para a filha (Zacarias) não se casar com Marlon Brando, porque ele "manteigou" Maria Schneider e iria querer "manteigá-la" também. É uma referência à cena de sexo anal do casal em "O Último Tango em Paris" (1972).

Pois isso era o humorístico infantil "Os Trapalhões". Também não faltam gozações com minorias. Didi falando "rapaz alegre" para Dedé é um clássico. Negros não eram poupados, apesar da (ou justamente pela) presença de Mussum.

Assim, o texto da caixa serve de piada involuntária: "Com seu humor leve e irresistível, os Trapalhões fazem parte da vida de muita gente". "Irresistível" pode ser, mas "leve"? O lançamento é precioso, mas poderia ser bem mais. Não há, por exemplo, nenhum tipo de organização dos quadros.

Cada DVD traz três horas e meia de esquetes seguidos. Se você quiser ver um quadro com os Trapalhões vestidos de super-heróis, vai ter que assistir tudo para encontrar. Os extras também são muito pobres. Há uma entrevista com Aragão, alguns erros de gravação (já exibidos na época) e só.
Nem as diversas aberturas que o programa teve (com a famosa musiquinha) estão nos DVDs.


OS TRAPALHÕES - 3 DVDS
Lançamento: Som Livre
Quanto: R$ 49,90
Avaliação: Bom 



sábado, 29 de novembro de 2008

Pesc@ndo da Rede - www.jornaldametropole.com.br


Trecho da entrevista de Frei Betto ao mais recente número do soteropolitano Jornal da Metrópole (28.11.2008) - www.jornaldametropole.com.br


"O BOLSA FAMÍLIA NÃO TEM PORTA DE SAÍDA"


Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, é teólogo, frade dominicano, escritor e ex-assessor especial da Presidência da República no primeiro mandato de Lula. Nesta entrevista ele revela como foi o periódo da ditadura e suas impressões sobre o presidente Lula e o trabalho em Brasília.

(...)

Jornal da Metrópole - Como foi ser assessor especial do presidente Lula?
Frei Betto - Foi uma experiência muito rica, me senti muito honrado. Agora o governo tomou rumos com os quais eu não concordava, principalmente na política econômica. Eu acho que o Bolsa Família é um bom programa, embora não tenha porta de saída, ou seja, como é que essas famílias haverão de produzir a própria renda e ficar independentes desse recurso que o poder público lhes concede todo mês? Ao meu ver, essa porta seria a reforma agrária e também o bolsa-fartura, que é aquela que sai para os credores da dívida pública. Ela é infinitamente maior que o benefício do Bolsa Família. A partir do momento que eu sabia que isso não ia acontecer, eu preferi deixar o governo.
PARA CONHECER MAIS E MELHOR SOBRE FREI BETTO CLIQUE NO LINK: