quinta-feira, 18 de setembro de 2008

POETANDO

ALFABETO BRASILEIRO


A ntes de qualquer coisa, o Brasil não é um país sério
B rinquedo nas mãos dos gringos
C ontinente no tamanho, “Nélson Ned” na vergonha
D eus com certeza, não é brasileiro
E pidemias e mosquitos ainda matam esse povo
F aminta pátria amada
G igante adormecido, será que acorda ?
H averemos de um dia chegar lá
I ntelectuais, artistas e poetas, “ás pampas temos”
J ânio por favor NÃO !!!!!!
L argos sorrisos estampam nos rostos burgueses
M iséria e pobreza, nos rostos humildes
N inguém contesta que esse é o país do futuro
O utros invejosos, tentam destruí-lo
P atriciado, segundo Darcy
“Q ue país é esse ?” pergunta Russo, o candango Renato
R atos, tubarões e corvos, formam a fauna política tupiniquim
S audade temos de Getúlio, Jango, J.K. e Tancredo
T udo um dia será diferente
U rutus e fuzis sempre ameaçam
V eremos isso aqui ainda virar potência
“Xucarramães”, tupis, guaranis serão orgulho nacional
Z arpa esse povo para uma “virada histórica”, basta querer...

Paulo Gomes, 03.08.88

Este poema faz parte do livro "Hecatombe, a Dimensão Espatifada!" ainda inédito no mercado editorial. Abaixo o texto de apresentação do trabalho.

HECATOMBE – A DIMENSÃO ESPATIFADA”


Se o planeta Terra passa por um momento de transição e se isso significa
a véspera de uma nova etapa, onde teremos uma realidade oposta a que hoje vivemos - com a natureza mais purificada e habitantes mais evoluídos - com certeza, o momento atual cumpre o papel de “fogueira desta depuração” para que aconteça essa providencial mudança. Vivemos neste verdadeiro fervilhão, onde a marca principal é a crise em todos as esferas : social, política, moral, existencial...

“HECATOMBE – A DIMENSÃO ESPATIFADA” é uma coleção de poemas que fotografam em todos os ângulos, as mazelas da vida atual, indo “a fundo” nas crises humanas, exercício obrigatório para a transformação vindoura.
Obrigatoriamente, desfilarão nas páginas seguintes: o político corrupto e suas farsas, o pivete desprotegido “fazendo do ataque, a sua defesa, para não ser uma fácil presa”, os esquemas religiosos-mafiosos, o trabalhador explorado, as decepções amorosas e políticas, o drogado, o desequilíbrio ecológico, a ganância dos empresários, a prostituição, as lavagens cerebrais tipo TV e carnaval, o apodrecimento das instituições, a decadência cultural, o materialismo em todas as suas cores e caras, as várias armadilhas do ego, o extermínio à educação, a luta e embate das classes esmagadas com os poderosos predadores de sempre, o vazio e o queimar das depressões, os eternos questionamentos existenciais, “o que é que eu vim fazer aqui” ?... gostaria de me fazer entender” ...
Mas também estão, sugestões de soluções e as homenagens aos heróicos combatentes desta difícil “guerra”...

Este segundo capítulo da série “COLETÂNEA DO IMAGINÁRIO” não pretende servir de manifesto ou coisa do gênero, mas registrar com fortes reflexões este “epílogo” da “história” do planeta, que se mostra também, o prenúncio de um novo livro escrito pelo grande Criador, de nome “Terceiro Milênio” ou “Nova Ordem”, estamos chegando lá ...


O Autor ,
Dezembro de 98

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