terça-feira, 30 de setembro de 2008

POESIA - GREGÓRIO DE MATTOS, O BOCA DE INFERNO

Descrevo Tempo Realmente Que era Naquele
a Bahia da Cidade

A CADA Canto Conselheiro Grande UM ,
nsa Que Quer cabana governador , Vinha e,
nao sabem Cozinha SUA governador ,
e podem governador O Mundo INTEIRO .


CADA Em porta olheiro freqüentado hum,
Que a Vida do Vizinho , Vizinha da e
Pesquisa, Escuta , espreita , esquadrinha e,
parágrafo uma Levar um Praça, e AO Terreiro.


Muitos mulatos desavergonhados ,
Pés trazidos Pelos OS Nobres Homens,
Posta NAS palmas Toda uma picardia .
Estupendas usuras Mercados nsa,
Todos , OS Que nao furtam , Muito Pobres,
e eis Aqui A Cidade da Bahia.


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