GLOBO HOMENAGEIA CARTOLA
Para comemorar o centenário do inesquecível sambista Cartola, um dos maiores talentos da música brasileira e célebre integrante da velha-guarda da Mangueira, o programa Som Brasil, da Globo, que vai ao ar nesta sexta-feira (31), recebe Alcione, Vanessa da Matta, Pedro Moraes e Teresa Cristina, com Pedro Miranda e grupo Semente.
O mais lírico dos sambistas enfrentou uma difícil fase de doenças e ostracismo, mas teve sua obra redescoberta a partir dos anos 70. Para relembrar os clássicos de Cartola, Som Brasil convidou uma das maiores divas do samba: Alcione. A Marrom canta O Sol Nascerá e Autonomia. Embalada pela emoção de quem conviveu de perto com o grande sambista, a quem chama humildemente de seu Cartola, Alcione disse que a música dele é universal. - “Aí é que está a beleza da música de Cartola: todo mundo veste da sua maneira e fica bonito”, ressaltou Alcione.
A cantora conheceu Cartola em 1974, e eles chegaram a gravar diversas músicas juntos.
A cantora e compositora matogrossense Vanessa da Matta, que em pouco tempo se tornou uma das maiores estrelas da MPB, sobe ao palco do programa para interpretar Alvorada e As Rosas Não Falam.
“Ouvindo a versão de Cartola para As Rosas Não Falam, chorei muito e fiquei pensando que teria que trocar de música, porque estava quase impossível cantá-las”, comentou Vanessa.
Angenor de Oliveira, que ganhou o apelido de Cartola por causa de um chapéu que costumava usar na época em que trabalhava como pedreiro, nasceu no dia 11 de outubro de 1908, no bairro do Catete, no Rio de Janeiro.
Primeiro de oito filhos, teve que se mudar com a família, devido a dificuldades financeiras, para a Mangueira, então uma pequena favela de 50 barracos. Lá, desenvolveu sua obra, sua vida e ajudou a fundar a escola de samba Estação Primeira de Mangueira.
Som Brasil em homenagem a Cartola foi gravado nos dias 6 e 7 de outubro, nos estúdios da Central Globo de Produção, no Rio de Janeiro, e será exibido logo após o Programa do Jô. A próxima edição, a ser exibida em novembro, presta homenagem a Tom Jobim.
O mais lírico dos sambistas enfrentou uma difícil fase de doenças e ostracismo, mas teve sua obra redescoberta a partir dos anos 70. Para relembrar os clássicos de Cartola, Som Brasil convidou uma das maiores divas do samba: Alcione. A Marrom canta O Sol Nascerá e Autonomia. Embalada pela emoção de quem conviveu de perto com o grande sambista, a quem chama humildemente de seu Cartola, Alcione disse que a música dele é universal. - “Aí é que está a beleza da música de Cartola: todo mundo veste da sua maneira e fica bonito”, ressaltou Alcione.
A cantora conheceu Cartola em 1974, e eles chegaram a gravar diversas músicas juntos.
A cantora e compositora matogrossense Vanessa da Matta, que em pouco tempo se tornou uma das maiores estrelas da MPB, sobe ao palco do programa para interpretar Alvorada e As Rosas Não Falam.
“Ouvindo a versão de Cartola para As Rosas Não Falam, chorei muito e fiquei pensando que teria que trocar de música, porque estava quase impossível cantá-las”, comentou Vanessa.
Angenor de Oliveira, que ganhou o apelido de Cartola por causa de um chapéu que costumava usar na época em que trabalhava como pedreiro, nasceu no dia 11 de outubro de 1908, no bairro do Catete, no Rio de Janeiro.
Primeiro de oito filhos, teve que se mudar com a família, devido a dificuldades financeiras, para a Mangueira, então uma pequena favela de 50 barracos. Lá, desenvolveu sua obra, sua vida e ajudou a fundar a escola de samba Estação Primeira de Mangueira.
Som Brasil em homenagem a Cartola foi gravado nos dias 6 e 7 de outubro, nos estúdios da Central Globo de Produção, no Rio de Janeiro, e será exibido logo após o Programa do Jô. A próxima edição, a ser exibida em novembro, presta homenagem a Tom Jobim.
1 comentários:
Paulo,
Quando morei no Rio entre 1972 e 1986, tive a felicidade de conhecer de perto o trabalho de Cartola. Caso contrário, seria difícil acreditar que todos aqueles versos, melodias e, até interpretações, tivessem sido produzidos por aquele homem simples. Que exemplo de delicadeza!
João Neto
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