HÁ VIDA INTELIGENTE NAS FMs BRASILEIRAS
Por Marcos Niemeyer
Essa matéria foi escrita pelo meu grande amigo Marcos Niemeyer, competente radialista mineiro que teve brilhantes passagens por várias emissoras de rádio e de TV do nosso país. O texto é transcrito do excelente Blog do Marcos, o Onda Curta que recomendo a todos http://umbrasildeaudiencia.blogspot.com/
Tomei a iniciativa apenas de acrescentar uma emissora a mais em relação à indicação baiana na ótima lista do amigo Niemeyer. Ele indicou a Globo FM que de fato é muito boa, mas eu também destaco a excelente Educadora FM. Tomei essa liberdade e peço licença ao Marcos, pois como moro aqui na Boa Terra e acompanho há mais de 25 anos a 107,5 da capital dos baianos, posso assegurar que merece estar na relação das melhores FMs do Brasil.
Há vida inteligente em algumas FMs brasileiras. A produção do Onda Curta elaborou uma lista destacando seis FMs em diferentes cidades brasileiras que desenvolvem um trabalho diferenciado, com ênfase para a legítima MPB.
Claro, apesar da falta de bom gosto e criatividade que estão a tomar conta da nossa música, outras emissoras, mesmo em número reduzido, não abrem mão de uma sonoridade civilizada. Confira!
Claro, apesar da falta de bom gosto e criatividade que estão a tomar conta da nossa música, outras emissoras, mesmo em número reduzido, não abrem mão de uma sonoridade civilizada. Confira!
CULTURA- A tradicional emissora paulista faz parte da Fundação Padre Anchieta. A programação é abrangente e inclui música clássica, concertos, Jazz e MPB. www.tvcultura.com.br/radiofm/radiofm0810/programacaofm081017.htm -
GUARANI- É a melhor FM de Minas. A programação está acima de qualquer suspeita. MPB, música internacional de primeira, etc. No horário de almoço tem “Um Toque de Clássico”: Bach, Mozart, Beethoven, Villa Lobos, etc. Há também um jornal falado de 15 minutos com informação objetiva e relevante.
www.guarani.com.br/ -
TRIBUNA- Com sede em Vitória, ES, a rádio segue a mesma linha das emissoras adulto-contemporâneas com grandes sucessos nacionais e internacionais que marcaram época. Aos sábados, de dez a meia-noite, o destaque fica por conta dos hits que embalavam as discotecas na década de 70.
TRIBUNA- Com sede em Vitória, ES, a rádio segue a mesma linha das emissoras adulto-contemporâneas com grandes sucessos nacionais e internacionais que marcaram época. Aos sábados, de dez a meia-noite, o destaque fica por conta dos hits que embalavam as discotecas na década de 70.
EDUCADORA FM - A emissora que pertence ao Governo da Bahia está completando em 2008 30 anos de bons serviços prestados à Comunicação Social dos baianos. A programação é de primeirissíma qualidade. Programas temáticos de chorinho, reggae, música clássica e o melhor da atualidade na nossa MPB além de jornalísticos e culturais. Destaque para o 'Jornal Educadora' de segunda à sexta às 18h. com Edilton Tourinho e Claudio Sacramento, o 'Memória do Rádio' (segunda à sexta 22h.) produzido e apresentado pelo historiador Perfelino Neto, além do 'Música dos Mestres' aos domingos às 20 horas. Sem dúvida, uma rádio gostosa de ouvir. http://www.educadora.ba.gov.br/
GLOBO- Apesar de estar localizada em Salvador, além de pertencer ao grupo do ex- cacique da Bahia, TONINHO MALVADEZA, a rádio não toca música de qualidade duvidosa (ACREDITEM!) Na linha de programação, podemos destacar o “HAPPY HOUR” com informação interessante, dicas culturais, lazer, entretenimento e muita música de qualidade. www.gfm.ibahia.globo.com/
Em Minas Gerais, a cidade de Governador Valadares dispõe de uma emissora que merece crédito. Trata-se da RIO DOCE FM pertencente ao grupo TV Leste, ex-afiliada da Rede Globo. No ar há pouco mais de um ano oferece seleta programação com destaque para MPB, hits internacionais antigos e até blues e jazz. Contabilizando população de quase 300 mil habitantes, Valadares tem mais três FMs. Todas elas no entanto acostumaram o ouvinte com a sonoridade capenga imposta pela mídia.
A Rio Doce, que ainda não disponibilizou site na internet, faz a diferença. Para cuidar da parte de programação, a emissora contratou o veterano músico e radialista valadarense JÚLIO HASTENREITER.
Julinho, como é conhecido nos meios artísticos, foi um dos integrantes da banda THE CLEVEN BOYS- grande sucesso nos bailes que ocorriam na maior e mais importante cidade do Leste de Minas até meados dos anos 70- chegando, inclusive, a tocar em várias partes do país. O grupo teve início influenciado pelo Rock'n Roll e festivais universitários que ocorriam na época.
Já o AM- a exemplo do que ocorre na maior parte do Brasil- vai mal das pernas. Abre-se exceção para a Rádio Globo-GV, que mesmo tendo programação local reduzida- consegue se destacar em relação aquela que teoricamente seria sua principal concorrência- uma emissora cinquentenária de propriedade da Igreja Católica- cujos apresentadores são arcaicos e carecem de profissionalismo.
É preciso, pois, que as emissoras invistam mais em quem realmente entenda do riscado e não se tornem reféns dos ditadores do modismo. A empresa ganha em credibilidade e o ouvinte passa a receber um produto mais bem elaborado. Chega de gritaria e grunhidos infernais no rádio. O ouvido do povo não é penico!
A Rio Doce, que ainda não disponibilizou site na internet, faz a diferença. Para cuidar da parte de programação, a emissora contratou o veterano músico e radialista valadarense JÚLIO HASTENREITER.
Julinho, como é conhecido nos meios artísticos, foi um dos integrantes da banda THE CLEVEN BOYS- grande sucesso nos bailes que ocorriam na maior e mais importante cidade do Leste de Minas até meados dos anos 70- chegando, inclusive, a tocar em várias partes do país. O grupo teve início influenciado pelo Rock'n Roll e festivais universitários que ocorriam na época.
Já o AM- a exemplo do que ocorre na maior parte do Brasil- vai mal das pernas. Abre-se exceção para a Rádio Globo-GV, que mesmo tendo programação local reduzida- consegue se destacar em relação aquela que teoricamente seria sua principal concorrência- uma emissora cinquentenária de propriedade da Igreja Católica- cujos apresentadores são arcaicos e carecem de profissionalismo.
É preciso, pois, que as emissoras invistam mais em quem realmente entenda do riscado e não se tornem reféns dos ditadores do modismo. A empresa ganha em credibilidade e o ouvinte passa a receber um produto mais bem elaborado. Chega de gritaria e grunhidos infernais no rádio. O ouvido do povo não é penico!
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